domingo, 25 de abril de 2010

Não há distância...

Ah amigo, que falta você me faz. Tá sendo mais difícil aqui sem você, sem seus conselhos e sem sua presença nos meus dias. Ainda não me acostumei a chegar e não ter o teu abraço e nem teu sorriso para me receber. E confesso que ainda tenho a esperança de te ver acenar para mim sempre que passo em frente da tua casa. Eu sei , amigo, sei que tenho que me acostumar com isso, mas ninguém me disse que seria tão difícil. De vez em quando meus braços procuram teu abraço e minha cabeça, o teu ombro. Porque tinha que ir pra tão longe? Mas eu sei que a escolha não foi tua, amigo. E acredito que você, talvez, nunca fosse escolher esse caminho. Eu fiquei sem a minha companhia certa, sem aquele que sempre me esperava e que nunca reclamava quando eu me atrasava. Eu sei que você não me deixou só aqui, aliás, me deixou muito bem acmpanhada. Mas a tua presença foi tão marcante em meus dias que fica difícil não comparar ao tempo em que você estava do meu lado. Como você me fez bem. E como aindda me faz. mas eu sei, eu sei que seria egoísmo da minha parte te pedir pra ficar e impedir que outras tantas pessoas sejam felizes a teu lado, que não experimentem esse teu abraço... Mas não demora a voltar amigo, há tempos meus olhos buscam teu sorriso.

Eu sabia que haveria saudade,
mas nunca imaginei que seria
com tamanha intensidade.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Era uma vez ...

Tudo ia tão bem. O homem com quem ela havia sonhando, os filhos que toda mãe queria ter. Parecia perfeito. A família perfeita, a vida perfeita. Entretanto ela havia se esquecido de um detalhe: a perfeição não existe. E talvez tenha sido esse detalhe, esse enorme detalhe, que a fez descuidar de coisas pequenas. Enquanto ela se preocupava com ele, ele se preocupava com outra, talvez achando que na vida se é capaz de esconder tudo por todo tempo. Mas ele também se esqueceu de detalhes e a verdade chegou ao ouvido dela. E ao coração também. Ele soube como machucar esse grande coração, e soube também machucar e decepcionar mais alguns pequenos corações. Difícil descobrir o que ele pensou ao agir daquela forma, pondo uma ‘família perfeita’ em jogo por um jogo de esconde- esconde. Mal podia ele imaginar o que poderia perder com tal ato, e se imaginou, não mediu conseqüências. E com ela foi-se a confiança, a alegria, a esperança, e quem sabe até seu coração se foi também. Os outros corações menores ficaram lá, sem bem entender o que acontecia, mas eles sabiam que não era alegria o que aquelas lágrimas significavam. Sabe-se que para ela o perdão nunca existiu, embora o arrependimento estivesse lá. Ela resolveu jogar junto com ele, mas não o mesmo jogo. Um jogo que envolvia apenas os dois. E que deixava de lado aquele que os uniu e colocava em campo a ‘conveniência’. Ela fechou seus olhos para o passado, mas não se esqueceu dele. É difícil ver e aceitar a realidade quando se está acostumado com a perfeição.